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Nº de dias antes do ciclo menstrual | % de amostras de mulheres grávidas que obtiveram resultados Positivos |
---|---|
1º Dia | 98% |
2º Dia | 97% |
3º Dia | 88% |
4º Dia | 56% |
Nem sempre a
afetividade entre pai e bebê é algo natural, não é verdade?
Os homens, em
geral, são mais racionais e tendem a ter uma maior dificuldade na expressão dos
seus sentimentos e na criação de laços afetivos.
Ao se perceberem
como pais, tendem a desenvolver um estresse pela necessidade de reorganização dos horários, da vida conjugal, da estrutura familiar, mudanças na vida pessoal,
ou até mesmo em sua percepção como pai e todas as demandas emocionais que estas
mudanças geram. Além disso, o homem sente que o vínculo entre a mãe e o bebê
acontece de forma mais rápida, e isso se dá por causa da gestação, do parto e
da amamentação, que são todas
experiências exclusivas da mãe.
Os pais sentem que
para estabelecer um vínculo com o bebê, será mais demorado e que acontecerá de
forma mais gradual e contínua, pela construção de momentos de muita intimidade
e amor. Saiba que o vínculo do pai é tão importante quanto o da mãe, o
comprometimento e a dedicação ajudam a vencer a insegurança que vem com a
fragilidade de um recém-nascido. Lembre-se que o amor é um vínculo emocional
construído a cada dia, e vivenciar as evoluções do bebê pode significar
momentos de prazer.
Algumas ações podem
ser feitas durante a gravidez para que o pai sinta-se mais presente, como
participar dos exames, das ultrassonografias, do período de pré-natal, acariciar
a barriga e conversar com seu bebê e cuidar da grávida. Os hormônios da futura
mamãe estarão potencializados, ela se sentirá mais frágil, mais cansada e
quando se sentir feliz, essa tranquilidade afetará de forma positiva o bebê,
que está literalmente ligado a ela. Procure livros que ajudem a entender a
rotina diária de um recém-nascido e a evolução por períodos de crescimento.
Mas, preste atenção
nessa mudança: antes do parto, ser pai significa estar com a mãe e o “bebê
imaginário” (em forma de barriga), afinal, os pais só podem vivenciar o
que realmente irá acontecer quando o bebê nascer. Assim que o bebê nasce, ele
torna-se real e concreto, transformando o parto em um rito de passagem entre
imaginário e o real. O parto é um momento único e muito significativo, e o
homem que vivenciar/assistir, pode encorajar-se em uma paternidade muito mais
participativa. A participação do pai no parto é considerada “o despertar da
paternidade”, por isso, é importante vencer os medos dessa hora e aproveitar
essa experiência.
Entenda que “nem
tudo são flores”, as privações após o parto são muitas, como a adaptação do
sono interrompido, o aumento das responsabilidades, as incertezas e
inseguranças, bem como a vivência de sentimentos contraditórios, como a
felicidade e medo juntos, por exemplo. Para o pai, a sua independência nas
decisões passa a ser pautada “pelo bebê”, ou em função das necessidades do
bebê, um bom exemplo é a hora de acordar nos finais de semana, você não acorda mais
na hora que quiser, você acorda na hora que o bebê acordar. Procure dividir
suas experiências com algum amigo que é pai, mas lembrando que cada casal e
cada bebê tem suas particularidades.
Outro relato muito
comum entre os novos pais é o fato de se sentirem excluídos nos primeiros meses
de vida do bebê, principalmente em função da amamentação. Então, quando
possível procure estar presente, leve um copo de água para a mãe, anote o tempo
da mamada e qual o peito que a criança mamou. Você pode levar seu bebê para
tomar banho de sol em seu colo, cinco minutos pela manhã antes de ir trabalhar
ou levar para um passeio mais tarde, após a chegada do trabalho. Segurá-lo no
colo (tomando cuidado com o correto apoio da cabecinha do bebê), dar banho, trocar
fraldas (aproveite este momento para tocar na barriguinha e acariciá-la, toque
nos pés e faça cócegas), fazer uma massagem relaxante ou uma massagem para
amenizar as cólicas, conversar com o bebê, ler histórias e cantar (sua voz pode
acalmá-lo), são algumas ações que ajudam a estabelecer esse vínculo entre o pai
e o filho; assim, o bebê perceberá que pode contar com o pai também,
estreitando essa relação de proximidade com a figura paterna.
Procure estar
presente nas consultas ao pediatra, acompanhe os avanços físicos e emocionais
do seu filho e as mudanças na alimentação, se seu bebê não estiver mamando no
peito, divida essa tarefa também.
Após os três primeiros
meses do seu filho, tome banho junto ao bebê, brinque bastante, faça caretas,
dê risadas, conte histórias, cante, acalme seu bebê quando este estiver
chorando. Se alguma situação parecer desafiadora ou cansativa lembre-se: ninguém
nasce pai! O homem aprende a ser pai e para isso é preciso preparar-se desde o
planejamento da gravidez.
Em um dos vídeos de Stephanie Scarpin,
“O pai na gravidez”, a experiente profissional em cuidados com
bebês deixa 10 dicas importantes para os pais, que descrevemos abaixo (se
preferir, assista o vídeo na íntegra, no YouTube):
1) Participe da escolha da equipe de saúde: O obstetra e pediatra de sua
confiança te deixarão mais tranquilo.
2) Acompanhe a sua mulher em todas as consultas e exames: mesmo que ela diga
que não precisa.
3) Faça um curso de preparação para casais grávidos: aprenda e treine.
4) Desenvolva sua
vida sexual: se a frequência de sexo diminuir é normal, procure estimular a
futura mamãe de formas criativas.
5) Tenha muita
paciência: a mulher fica muito sensível e precisa de proteção, carinho e
confiança.
6) Estabeleça um contato com seu filho: a partir de 25 semanas, converse com
seu filho na barriga da mãe, ele aprenderá a reconhecer sua voz.
7) Procure informar-se: leia sobre todos os assuntos ligados à gestação e acompanhe
as referências que sua esposa está lendo.
8) Participe do enxoval: escolha os móveis e a decoração do quarto do bebê,
compre roupinhas que você gosta, curta esse momento e aproveite para ter
momentos agradáveis com sua esposa.
9) Ajude a cuidar da alimentação da sua esposa: compre alimentos saudáveis como
frutas e verduras, mas não critique caso ela queira comer algo que esteja com
vontade, dê apoio sem exagerar nas cobranças.
10) Faça a sua mala para a maternidade: se possível, fique com ela na
maternidade, durma e acompanhe seu bebê, dê apoio e aprenda o que ela vai
aprender.
Respeite o relacionamento e o vínculo que você tem com sua mulher e seu filho. Aumentando a convivência com o bebê, o carinho, o cuidado e o contato físico, você terá uma maior intimidade, fundamental para desenvolver um vínculo gradativo e progressivo com seu filho. Lembre-se que isso irá aumentar a sensação de segurança percebida pelo bebê, afinal, carinho e afeto são fundamentais para o desenvolvimento emocional, social e intelectual de qualquer criança. E ainda, para desenvolver sua personalidade é preciso uma boa dose de amor e compreensão, pois estudos já comprovaram que as crianças com ausência de amor, compreensão, afeto, carinho materno e paterno tiveram seu desenvolvimento do aprendizado da linguagem afetados.
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