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Nº de dias antes do ciclo menstrual | % de amostras de mulheres grávidas que obtiveram resultados Positivos |
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1º Dia | 98% |
2º Dia | 97% |
3º Dia | 88% |
4º Dia | 56% |
A pílula anticoncepcional é largamente difundida pelo mundo
e atingiu seu ponto mais alto com a combinação de dois hormônios em níveis
baixíssimos: o estrógeno e o progestágeno. Mas, como todo medicamento, ela
também possui efeitos colaterais. Por isso, hábitos de vida, condições de saúde
e histórico familiar são fatores decisivos na hora de seu médico lhe prescrever
ou não o uso desse método anticoncepcional. Confira, então, em quais casos a pílula
anticoncepcional é contraindicada.
1. Tabagismo
A associação da pílula com o cigarro, especialmente por mulheres acima de 35 anos, eleva muito o risco de doenças cardiovasculares. Isso acontece porque
a pílula anticoncepcional, por si mesma, favorece a coagulação do sangue. Já o
cigarro, afeta diversas funções do sistema vascular arterial devido às suas
substâncias tóxicas, que favorecem o acúmulo de placas de gordura e colesterol
nas artérias. Sendo assim, a combinação de “cigarro + pílula” pode levar a um
AVC, infarto ou trombose.
2. Hipertensão
A hipertensão é uma doença que só apresenta sintomas quando está em um
estágio muito avançado. Por esse motivo, antes de ser recomendado o uso da
pílula anticoncepcional, a mulher deve ter sua pressão aferida. No caso de
mulheres hipertensas, existe um risco elevado de desenvolvimento de doenças
cardiovasculares. Isso ocorre porque o coração fica hipertrofiado devido ao
grande esforço para bombear o sangue nas artérias e, com o tempo, as artérias
perdem a elasticidade, o que favorece o seu entupimento e rompimento. Unindo
isso ao uso da pílula, existem grandes chances de ocorrer um AVC ou outros
problemas nos vasos sanguíneos.
3. Trombose
Essa doença é decorrente de três fatores principais: lesões nos vasos sanguíneos,
pré-disposição para formar coágulos e a diminuição da velocidade da circulação.
O trombo normalmente se forma em uma das veias da perna, mas ele pode se
desprender e subir para os pulmões, causando uma embolia pulmonar. Por essas
razões, a pílula não pode ser utilizada por aquelas mulheres que já sofreram o
problema ou apresentam histórico familiar de trombose, visto que a pílula
favorece a formação de coágulos.
4. Lúpus
O lúpus é uma doença autoimune extremamente complexa que afeta, além de
outras coisas, os vasos sanguíneos. Por estar relacionada com os anticorpos que
favorecem a coagulação sanguínea, usar a pílula quando se tem lúpus pode
acarretar na formação de trombos. Assim, o risco de AVC, infarto e trombose
aumentam muito, sendo esse método anticoncepcional contraindicado nesse caso.
5. Obesidade
Uma mulher com obesidade tem maior risco de sofrer complicações cardíacas e
problemas como colesterol alto e hipertensão. O tecido adiposo em excesso
produz mais de 15 substâncias que interferem no funcionamento normal do
organismo, incluindo nos níveis hormonais. Sendo assim, os casos de mulheres
obesas que irão usar pílula devem ser avaliados individualmente. Em alguns
deles, apenas a exclusão do estrogênio na pílula é o suficiente, visto que ele é
o que exerce maior influência na coagulação do sangue.
6. Doenças hepáticas
Em geral, as medicações via oral são metabolizadas no fígado. Por conta
disso, mulheres que apresentam lesões hepáticas, como hepatite e cirrose, não
devem fazer o uso da pílula anticoncepcional para não sobrecarregar o fígado.
Além disso, no caso dessas mulheres com esse tipo de problema de metabolização,
os hormônios ingeridos podem ser mal processados. Isso pode acarretar em
irregularidades menstruais e hormonais no corpo, o que culmina em
irregularidades menstruais.
7. Tumores
hormônio-dependentes
Alguns cânceres, como o câncer de mama, têm receptores hormonais. Isso
significa que eles são hormônio-sensíveis e podem ser estimulados de acordo com
os níveis hormonais no organismo. Com isso, indicar o uso de pílula
anticoncepcional nesses casos pode agravar a situação do tumor. Como tumores
costumam apresentar sintomas apenas em estágios avançados, exames de detecção e
preventivos são fundamentais para não deixar que a doença se agrave.
8. Varizes
As varizes, por si mesmas, já indicam que a mulher tem problemas com sua
circulação sanguínea. Se elas estiverem dilatadas e deformadas, de tal forma
que o sangue não consegue seguir seu curso normal, favorecem a formação de
coágulos nas veias. Portanto, é importante que durante a consulta, o médico
avalie se as varizes são um problema isolado ou se estão associadas a outros
fatores de risco para problemas cardiovasculares. Se sim, o uso da pílula pode
não ser indicado.
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