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Nº de dias antes do ciclo menstrual | % de amostras de mulheres grávidas que obtiveram resultados Positivos |
---|---|
1º Dia | 98% |
2º Dia | 97% |
3º Dia | 88% |
4º Dia | 56% |
Assim que o atraso menstrual acontece, a maioria das mulheres fazem um
teste de gravidez de farmácia para verificar a possibilidade da gravidez. Com o
resultado positivo vem uma enxurrada de emoções, expectativas, ansiedade, e
tudo isso deve ser acompanhado bem de perto por médicos, afinal, um bebê está a
caminho! Para garantir a saúde tanto da mamãe quanto do bebê, é preciso iniciar
uma rotina de acompanhamento da gestação conhecida como PRÉ-NATAL.
Mas, quais são as demandas e exames que as mamães precisam fazer para
garantir uma melhor gestação?
O Ministério da Saúde recomenda que a gestante visite o médico pelo
menos seis vezes até o parto, mas a maioria dos obstetras opta por ver suas pacientes
com uma frequência maior, uma verdadeira maratona da saúde que preenche os nove
meses de gestação.
A frequência das consultas com o obstetra começa com uma por mês, se
tudo ocorrer bem, e passa a ser quinzenal a partir do oitavo mês.
Ao iniciar o pré-natal, o
primeiro exame que é pedido é o exame de sangue, para verificar possíveis
infecções, doenças, anemia, anticorpos, níveis de açúcares, dosagem de
hormônios, tireoide e anticorpos entre outros fatores, e verificar o tipo
sanguíneo e o fator RH que, caso seja negativo é necessário tomar algumas
providências na hora do parto.
É no exame de sangue que verifica-se a presença ou ausência de anticorpos para doenças
que podem afetar o desenvolvimento do bebê como: rubéola, toxoplasmose,
citomegalovirose.
Juntamente com o exame de sangue, o exame de urina e fezes complementam o
quadro de saúde da paciente e mostram eventuais infecções ou perda de
proteínas, anemia, parasitas no intestino, enfim, um diagnóstico geral da mãe
que possa detectar algum problema para que esta comece o tratamento o quanto
antes.
Entre a
5ª e a 8ª semana de gestação o principal exame que o obstetra solicitará é
a “Ultrassonografia transvaginal” Após o
primeiro ultrassom os papais aprenderão a contar a gestação por semanas e
possivelmente saberão qual a DPP - Data Provável do Parto (40 semanas de
gestação), que é calculada a partir do “registro” da sua última menstruação. As
imagens mostrarão o embrião e o saco gestacional, ainda sem forma, o embrião se
parece apenas com uma pequena bolinha.
Já entre
a 11ª e a 14ª semana de gestação a “Ultrassonografia
da translucência nucal” é o exame que poderá detectar ou não a Síndrome de Down
entre outras anomalias. Este exame é feito por meio da medição da nuca do
futuro bebê e a presença ou ausência do osso nasal que pode indicar uma
alteração cromossômica. Neste exame verifica-se a frequência dos batimentos
cardíacos que pode dar aos médicos sinais de possíveis problemas cardíacos. Se
tudo estiver bem neste exame, não será necessária a solicitação exames
complementares.
O próximo ultrassom é o morfológico, ou seja, verifica a formação dos
órgãos do bebê. Ele acontece entre a 20ª e a 22ª semana de gestação e, na
maioria dos casos, é possível visualizar o sexo do bebê e os papais podem
iniciar o enxoval! Se o aparelho do ultrassom tiver tecnologia 3D, pode-se
observar um pouco do rostinho do bebê.
Quando
a gestação chega entre 24ª e 28ª semana, o obstetra solicita um exame de diabetes para verificar
se a paciente desenvolveu diabetes gestacional, uma doença que requer cuidados
especiais durante a gestação até o parto. O exame é conhecido como curva de
tolerância glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose. No laboratório, a
gestante bebe um copo de glicose e depois é submetida a algumas coletas de
sangue para análise.
Entre a
34ª e a 37ª semana de gestação é feito um exame para
detectar a presença de estreptococo beta-hemolítico por meio
de uma amostra de secreção vaginal e outra do reto para rastreio de uma
eventual infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser
passada para o bebê durante o nascimento e provocar até a morte do
recém-nascido. O tratamento, para os casos positivos, consiste na administração
de antibióticos para a gestante no dia do parto.
Neste período, o obstetra pede uma outra ultrassonografia,
chamada de ultrassonografia do terceiro trimestre que acompanha o tamanho,
o peso e a posição do feto. Ele também avalia a maturidade da placenta e a
quantidade de líquido amniótico. Pode ser realizado com tecnologia Doppler, um
recurso que facilita a detecção de problemas na gestação. O número de ultrassonografias
no último trimestre de gravidez depende das necessidades de cada paciente e das
escolhas particulares do médico, portanto, esse exame poderá ser feito mais de
uma vez.
Mamães com condições especiais tem mais alguns exames acrescidos nesta
longa maratona de cuidados durante a gestação!
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